Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro
Éramos eu e um cavalo
No seu galope macio
Pulando cerca de arame
Pisando morro de pedra
Andando em leito de rio
Éramos eu e um cavalo
E era um cavalo bravio
Casco de lâmina forte
Anca de chão de montanha
Crina de vela e pavio
Ele bufando fagulha
Eu contraído de frio
Montando em pêlo barroso
Éramos eu e um cavalo
Indo de encontro ao vazio
Éramos nós e os cavalos
Feitos do mesmo feitio
Vindo de todos os lados
E sobre eles sangrentos
Seus cavaleiros sombrios
Éramos nós e os cavalos
A nos causar calafrios
Todos os outros já mortos
Por essa causa contrária
A que se chamou poderio
E eu com uma bala no peito
Meu alazão nos baixios
Caímos de cordilheira
Deixando a causa nas lendas
Pra quem quiser desafio
Fernando, irmão: eu tava em SP a trabalho, bate-volta, por isso não liguei. Mas amanhã estarei de novo aí, para participar de um curso que termina às 17h. Aí sairei com um amigo para tomar uma. Onde te encontro? Mande-me seu telefone pelo e-mail brsamba@yahoo.com.br
ResponderExcluirGrande abraço! Se tiver samba à noite, durmo por São Paulo, volto só no domingo. Tem?