Por motivo de férias coletivas de toda a redação, esta página ficará sem novos conteúdos até 13 de agosto próximo. Por ora, embarquem conosco nesta imaginária e olorosa viagem à grande Cidade de São Salvador da Bahia de Todos os Santos. Axé e até!
Vi outro dia vc dialogando com o Felipão sobre o frevo. Li, por acaso, um texto sobre o assunto do diplomata, poeta, romancista, historiador africanista, dentre outros predicados, Alberto da Costa e Silva. Ele desconfia que o frevo veio da África. Eu, que sou pernambucano honorário, quero saber a verdade. Pronunciem-se, por favor:
"(...) o meu argumento era um só, e muito simples: eu ouvi tocar e vi dançar o frevo, em outubro de 1972, em Yamoussoukro, na costa do Marfim. E também ali o dancei". "(...) um grupo de músicos, com sansas, tambores e pífaros, e de rapazes vestidos de panteras ou leopardo começou a tocar e a bailar o que era indubitavelmente um frevo e me disseram ser uma dança de máscaras senufo (...) Com taróis, metais e madeiras, o frevo marfiniano ficou igual ao recifense. E caímos no passo" "Não foram poucos os meus amigos pernambucanos - a começar por João Cabral de Melo Neto - que manifestaram o seu desacordo. O frevo surgira no Recife na passagem do século XIX para o século XX, e sua história era bem conhecida. Eu tinha ouvido e visto mal. Ou fora traído pela mania de andar atrás de raízes africanas. Há pouco, porém, respirei alividado e senti a necessidade de voltar no assunto (...) escreveu-me, em 28 de janeiro, Paulo Fernando Farias, o grande africanólogo brasileiro,(...) para contarme que também ele, por volta de 1966, assistiu, em Abidjã, na Costa do Marifm, durante uma festa de casamento, a uma dança que o deixou convencido de 'que o frevo veio da Africa Ocidental'." E aí jacarés?
fê... encontrei vc... que saudades... pelo jeito vc já voltou, é isso??? seguinte, tbm estou com um blog... http://instantaneosinternos.blogspot.com/... passa lá...
Vai trabalhar, vagabundo vai trabalhar, criatura deus permite a todo mundo uma loucura passa o domingo em família segunda-feira beleza embarca com alegria na correnteza Prepara o teu documento carimba o teu coração não perde nem um momento perde a razão pode esquecer a mulata pode esquecer o bilhar pode apertar a gravata vai te enforcar vai te entregar vai te estragar vai trabalhar Vê se não dorme no ponto reúne as economias perde os três contos no conto da loteria passa o domingo no mangue segunda-feira vazia ganha no banco de sangue pra mais um dia Cuidado com o viaduto cuidado com o avião não perde mais um minuto perde a questão tenta pensar no futuro no escuro tenta pensar vai renovar teu seguro vai caducar vai te entregar vai te estragar vai trabalhar Passa o domingo sozinho segunda-feira a desgraça sem pai nem mãe, sem vizinho em plena praça vai terminar moribundo com um pouco de paciência no fim da fila do fundo da previdência Parte tranquilo, ó irmão descansa na paz de deus deixaste casa e pensão só para os teus a criançada chorando tua mulher vai suar pra botar outro malandro no teu lugar vai te entregar vai te estragar vai te enforcar vai caducar vai trabalhar vai trabalhar vai trabalhar
Onde você vai ficar em Salvador?
ResponderExcluirFernandão,
ResponderExcluirVi outro dia vc dialogando com o Felipão sobre o frevo. Li, por acaso, um texto sobre o assunto do diplomata, poeta, romancista, historiador africanista, dentre outros predicados, Alberto da Costa e Silva. Ele desconfia que o frevo veio da África. Eu, que sou pernambucano honorário, quero saber a verdade.
Pronunciem-se, por favor:
"(...) o meu argumento era um só, e muito simples: eu ouvi tocar e vi dançar o frevo, em outubro de 1972, em Yamoussoukro, na costa do Marfim. E também ali o dancei".
"(...) um grupo de músicos, com sansas, tambores e pífaros, e de rapazes vestidos de panteras ou leopardo começou a tocar e a bailar o que era indubitavelmente um frevo e me disseram ser uma dança de máscaras senufo (...) Com taróis, metais e madeiras, o frevo marfiniano ficou igual ao recifense. E caímos no passo"
"Não foram poucos os meus amigos pernambucanos - a começar por João Cabral de Melo Neto - que manifestaram o seu desacordo. O frevo surgira no Recife na passagem do século XIX para o século XX, e sua história era bem conhecida. Eu tinha ouvido e visto mal. Ou fora traído pela mania de andar atrás de raízes africanas. Há pouco, porém, respirei alividado e senti a necessidade de voltar no assunto (...) escreveu-me, em 28 de janeiro, Paulo Fernando Farias, o grande africanólogo brasileiro,(...) para contarme que também ele, por volta de 1966, assistiu, em Abidjã, na Costa do Marifm, durante uma festa de casamento, a uma dança que o deixou convencido de 'que o frevo veio da Africa Ocidental'." E aí jacarés?
Ola!!!
ResponderExcluirGostaria de saber como faço para incluir um link no site?
Aguardo.
Jéssica Amaral
jessica@maplink.com.br
(41) 33565683
Hoje já é dia 16, pô!
ResponderExcluirAlô Fernando!!! Cadê você????? Vâmo trabaiá, meu!!!
ResponderExcluirfê... encontrei vc... que saudades... pelo jeito vc já voltou, é isso??? seguinte, tbm estou com um blog... http://instantaneosinternos.blogspot.com/... passa lá...
ResponderExcluirbeijos e saudades, tati
O Cumpadre, essas suas férias já viraram vagabundagem, hein? Vai escrever nunca mais não?
ResponderExcluirFernando Borgonovi
Vai trabalhar, vagabundo
ResponderExcluirvai trabalhar, criatura
deus permite a todo mundo
uma loucura
passa o domingo em família
segunda-feira beleza
embarca com alegria
na correnteza
Prepara o teu documento
carimba o teu coração
não perde nem um momento
perde a razão
pode esquecer a mulata
pode esquecer o bilhar
pode apertar a gravata
vai te enforcar
vai te entregar
vai te estragar
vai trabalhar
Vê se não dorme no ponto
reúne as economias
perde os três contos no conto
da loteria
passa o domingo no mangue
segunda-feira vazia
ganha no banco de sangue pra mais um dia
Cuidado com o viaduto
cuidado com o avião
não perde mais um minuto
perde a questão
tenta pensar no futuro
no escuro tenta pensar
vai renovar teu seguro
vai caducar
vai te entregar
vai te estragar
vai trabalhar
Passa o domingo sozinho
segunda-feira a desgraça
sem pai nem mãe, sem vizinho
em plena praça
vai terminar moribundo
com um pouco de paciência
no fim da fila do fundo
da previdência
Parte tranquilo, ó irmão
descansa na paz de deus
deixaste casa e pensão
só para os teus
a criançada chorando
tua mulher vai suar
pra botar outro malandro
no teu lugar
vai te entregar
vai te estragar
vai te enforcar
vai caducar
vai trabalhar
vai trabalhar
vai trabalhar
Pelo visto nas suas férias vc perdeu a noção do tempo, hoje é dia 21/08. Cadê vc? beijo.
ResponderExcluirCamarada, 13 de agosto de quê ano mesmo?
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