quarta-feira, 14 de abril de 2004

Soneto para Cristina


Por mais que sempre tente e queira
Não impeço que a lembrança me visite
Dos cachinhos rolando a ribanceira -
maldade de menino sem limite

Não é mais velha, sequer caçula – vixe!
Sofre bem mais a filha sanduíche!
Mas por mais que de dois lados apanhe
Sempre foi preferidada da mamãe

Hoje longe de nós, em outra cidade
Na montanha gelada – miserere!
Casada – pode? – com um carabinieri

Faz com que mais torçamos contra a Itália
Embora saibamos felicidade
ser coisa que em toda vida mais valha

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