Luiz Gonzaga e Zé Dantas
Seu delegado
Digo a Vossa Senhoria
Eu sou fio d’uma famia
Qui num gosta de fuá
Mas trasantonte
No forró de Mané Vito
Tive que fazê bonito
A razão vô lhe explicá:
Bitola no ganzá
Preá no reco-reco
Na sanfona Zé Marreco
Se danaro pra tocá
Daqui pr’ali, pra’lá
Dançava cum Rosinha
Quando Zeca de Si'Aninha
Me proíbe de dançá.
Seu delegado
Sem increnca eu num brigo
Se ninguém buli comigo
Num sô home pra brigá.
Mas nessa festa,
Seu doutô, perdi a carma
Tive que pegá nas arma
Pois num gosto de apanhá
Pra Zeca se assombrá
Mandei pará o fole
Mas o cabra não é mole
Quis partir pra me pegá
Puxei do meu punhá
Soprei no candieiro
Botei tudo pro terreiro
Fiz o samba se acabá
[pro Zé Sérgio]
Luiz, respeita Januário!
ResponderExcluirsó pra falar da copa, ainda que atrasado.
ResponderExcluirConcordo completa e entusiasticamente com tudo o que o Szegeri e o Borgonovi escreveram. Assino em baixo, reconheço firma e recolho os emolumentos.
Só somo uma coisa. Apoiarei o próximo técnico, seja quem for, mas palpito que com o Luxemburgo ganheremos todas as próximas taças. Fora o fato do bicho ter ganho 5 brasileiros, ele tem outros defeitos essenciais para comandar uma guerra como a Copa.
Alguma coisa me diz que alguém que quer bem as manicures e passa cheques sem fundos a um marginal como o Edmundo humilhará teutões, gauleses, bretões e portenhos. Ou vcs acham que aquele técnico da França, que quando ficava bravo desmunhecava com os dois punhos simultêamente e dava uma sopradinha, é pareo para ele?
Velozzo: no momento o melhor técnico do Brasil é obviamente o doutor Tite! Mas esse já está comprometido com o doutor Alvi-verde de Parque Antártica, que, só pra lembrar, meteu uma naba no seu timeco no domingo!
ResponderExcluirBorgonovi
Acho, mesmo, Julio, que é a opção natural: talvez seja o único suficientemente cafajeste e picareta pra compactuar com os "métodos" da CBF. Comprovadamente competente no quesito "técnico", acho que está a léguas de distância de quebrar o principal problema que aqui foi reiteradamente apontado, a saber, a falta de identificação do time com a nação, com as conseqüências tão sobejamente conhecidas. Telê que era o Telê, tão competente quanto ou mais, jogou duas e não ganhou nada. Copa do Mundo a história é outra. Tá muito mais pra Libertadores (onde o Luxemburgo não ganhou necas de pitibiribas), onde prevalece a gana, o espírito de batalha, do que pra camponato brasileiro, onde a regularidade é que faz a diferença. A não ser que, nesse meio tempo, surja dentro das 4 linhas um Didi, um Gerson, um Dunga; ou, é claro, um Paulo Machado de Carvalho...
ResponderExcluirDidi, Gerson ...............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................Dunga
ResponderExcluirMe recuso a explicar. Se você realmente não tiver entendido, Zé, peço pra Iara dar uma lida e te ligar.
ResponderExcluirÔ, Dinda, cê não cansa de apanhar, não, sô???!!!
Filhôôô, em hipótese alguma, jamais, nunca, de jeito algum, junte na mesma frase o imenso Didi, o imenso Gerson e esse outro aí cujo nome não sei.
ResponderExcluirÉ passar atestado de algo que me recuso a acreditar que você seja.
Beijos na Iara.
Quando a gente estuda teoria dos conjuntos na terceira série primária (não precisa ler Frege nem Bertrand Russel, não, embora eu possa começar uma série "Entendendo as concepções lógicas do Zé Sérgio", se os outros 3 leitores quiserem) aprende meio intuitivamente que você pode colocar "morangos maduros", "carros de bombeiros" e "sangue derramado em atentados contra civis no Líbano" no conjunto das "coisas vermelhas", sendo irrelevante para a correção lógica dessa atribuição que você não as possa agrupar no conjunto das "coisas agradáveis". Mas isso de objetividade é bobagem, como diria o bom Baudrillard. O importante não é o tom dramático? Parabéns, Zé, por colocar o teu canário no incêndio. Para isso, pelo menos, serviu a "série". Cuidado, só, pra não torrar junto...
ResponderExcluirComo ouvi outro dia, tomando uma Caracu no Ponto Azul aqui da esquina: o pior cego é aquele que quer ver. Algo que me recuso acreditar que você seja.
Szegeri, meu compadre... a Dinda não está cega. A Dinda não está com dificuldade de compreensão. A Dinda não está com nada disso.
ResponderExcluirA Dinda, nossa madrinha grisalha das terras de Araribóia, está, isso sim - eu aponto isso há mais de mês - esclerosada de dar dó.
Começou perdendo R$50,00 numa noite suja na Rua do Matoso. Deu calote num motorista trabalhador. Depois deu piti pelo telefone. Quando tomou doses cavalares de Frontal, arrependeu-se e depositou R$50,00 na conta do motorista.
Depois deu ataques histéricos durante a Copa do Mundo defendendo seus coleguinhas.
E agora mais essa.
E ainda vem pedir respeito - veja como ele está doido, tadinho - se dizendo Januário.
Deixa pra lá, mano.
Sou mais antigo, seu Szé, do que a teoria dos conjuntos. Sou do tempo da ordem dos fatores que não alteram o produto. Só que não me conformo com isso. Pra mim, DIDI e GERSON (não por acaso, um praticamente sucedeu o outro no Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas e também naquele outro time, o amarelo) são grafados assim mesmo em CAIXA ALTA, em LETRAS MAIÚSCULAS, ao passo que dunga é minúsculo, é anão, é Walt Disney, não há termos de comparação. E quanto à bobagem da objetividade, é assim mesmo que a vejo, rodrigueanamente. As coisas vermelhas são apenas vermelhas mesmo que também sejam agradáveis, as agradáveis são somente agradáveis ainda que vermelhas. E, mais uma vez, para não perder a embocadura, foda-se o Bodriár.
ResponderExcluirAh, e o videoteipe é BURRO!!!
ResponderExcluirDinda: por que a Sra. não disse foda-se para o Aldir?
ResponderExcluirAssim... Só de curiosidade.
Porque o Aldir não merece um foda-se. E costumo ser justo na distribuição dos meus foda-se, ou melhor, dos meus fodam-se.
ResponderExcluirMuito bem, Coroca. Pelo menos assim a senhora conversa comigo, já que aos emails não responde e aos telefonemas atende de má vontade.
ResponderExcluirEntão tá, Edu, seus numerosos telefonemas e emails devem estar indo rumo a algum quasar. Telefonema, que me lembre, foi um. Emails só de mensagens gerais.
ResponderExcluirNão fode, porra.
Dinda, muito bem!
ResponderExcluirMordeu a isca!
Tá com ciúme?
Ou com saudade?
Ou com os dois?
Ando é com o saco cheio de um trabalho que deixou de ter graça.
ResponderExcluirSe é que trabalho tem graça.
Dinda: eu gosto da senhora assim, docinha, falando com jeito com seus sobrinhos e seus afilhados. Ó. O saco cheio do trabalho inclui o saco cheio de dinheiro, né, Dinda? Como a senhora me disse naquele dia que pagou um almoço pra mim na Leiteira Mineira. Aliás, falar nisso, me leva pra almoçar de novo um dia desses? Queria muito que fosse no Giuseppe Grill, Dinda. Como hoje ainda é dia 18 e seu salário vai até o dia 04 do mês seguinte - também foi a senhora quem me disse isso - veja o dia aí e me avise. Um beijo, Coroca.
ResponderExcluirNão tenho dinheiro algum. O que tenho é o virtual. Entro no vermelho todo santo dia 2. Não esqueça que estou pagando aquela merda daquela bolsa. E assumi outros compromissos, referentes às minhas filhas, que no meu longo período de desemprego não poderia assumir. Não tenho nada, nada. Portanto, não vou pagar porra de almoço nenhum. Aliás, ando almoçando num vegetariano. Dez reais o prato.
ResponderExcluirDinda: folgo em vê-la humana novamente, doce, desculpando-se, desarmada, anti-hostil.
ResponderExcluirFico feliz.
Preocupa-me, apenas, esse papinho de vegetariano.
Sei, não.
Ô, Szegeri... que que tu acha?
Acho que nosso bom Zé tá apenas assumindo sua assaz conhecida preferência por leguminosas e tubérculos: nabos, macaxeiras, cenouras, pepinos etc. Quanto às provocações retóricas, tá explicado: o cara tá sem saco de trabalhar.
ResponderExcluirQuanto à lógica, ainda bem que a falta de proteína animal não o fez deixar de concordar comigo. Como diria o filósofo Juarez Soares Frege Russel Bodriár Rodrigues Rocha Szegeri: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Caracu com ovos?
ResponderExcluirSó uma perguntinha: vegetariano é aquele que só gosta de ver dura?, como diria o renomadíssimo filósofo do Impéro Serrano Aloísio Machado?
ResponderExcluirBorgonovi
Quem gosta de verdura é palmeirense
ResponderExcluirO Verdão tem anticorpos contra viadagem.
ResponderExcluirJá o Botafogo de Dodô..... Brincadeira, simpatizo com o Fogão.
Borgonovi