(Nei Lopes)
Samba é de Eleguá
Como a régua é de medir e de traçar
Como a trégua é o momento de parar
E a mágoa é pra calar
Samba é de Eleguá
Como a água é de beber e de lavar
Como a lígua é de comer e de falar
Como a légua é caminhar
Eleguá é viajeiro
Mensageiro de Iorubá
Como o samba é timoneiro
Do pandeiro e do ganzá
Eleguá é meu tambor
Como o samba também é
Ele á guarda do meu corpo
Meu caminho e minha fé
Caminha, meu samba, anda
Pela régua de Eleguá
Coloca a moçada louca
Pela boca de Eleguá
Axé Balogum Metá!
Odé Inlê Abatá!
Obá Xangô airá!
Ologum Edé Babá!
Iá Mi Oxum Iê Pandá!
Iá Messã Oiá!
Axé Iabá Iemanjá!
Atotô Ajé Xalungá!
Ibêji Mi Mojubá!
Odudua! Obatalá!
Mojubá Babá Ifá!
Iboru Boye Alafiá!
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